Em 2004, visitei a vila alentejana de CASTELO DE VIDE, no distrito de Portalegre, também conhecida por SINTRA DO ALENTEJO, tal a sua beleza paisagística, a que não foi insensível o Rei D. Pedro V, que lhe atribuiu esta designação como testemunho do seu encantamento e admiração.
Vista parcial, vendo-se em primeiro plano o
Castelo Medieval
Fiquei muito sensibilizado com o que pude admirar da sua vida quotidiana, especialmente da simpatia das suas gentes e com a visita que efectuei a alguns dos seus monumentos mais significativos, nomeadamente, como não podia deixar de ser, do seu Castelo Medieval,
do século XIII, Pelourinho, a Judiaria e antiga Sinagoga (século XVI), as várias fontes existentes,
a Igreja de Santa Maria e o Santuário de Nossa Senhora da Penha (século XVI), entre outros
motivos de interesse histórico.
Sinagoga - Século XIV |
A pouca distância fica a histórica vila medieval de
MARVÃO
que, só agora, tive oportunidade de visitar e me deixou também encantado, especialmente o estado de
conservação do seu Castelo, considerado monumento nacional desde 4 de Julho de 1922,
pois não é vulgar em monumentos deste género encontrar-se todo um conjunto de condições de
acessibilidade e bom gosto nos arranjos de jardinagem e limpeza dos percursos internos, que
permitem uma visita agradável e segura.
Neste aspecto está de parabéns a autarquia de Marvão, pelo zelo que põe na sua conservação.
O Castelo de Marvão ergue-se na vertente Norte do maciço rochoso da Serra de S. Mamede, a 850 m acima do nível do mar, em lugar dominante que lhe conferiu ponto estratégico-militar de excelência
nas lutas contra os inimigos.
Encerra no perímetro dos seus muros a vila medieval de Marvão que foi conquistada aos muçulmanos por D. Afonso Henriques nas suas campanhas de alargamento do território de Portugal em 1160/1166. Foi retomada pelos mouros em 1190 e só em 1266, D. Sancho II, concedeu foral aos seus habitantes, mandando ampliar o castelo.
Trata-se de uma fortificação digna de ser visitada, assim como o Museu que está inserido dentro dos seus limites.
Algumas Fotos elucidativas.